Massa volta ao Brasil e diz que últimos meses foram os mais intensos

Após 2º lugar na Alemanha, Felipe Massa chega a Budapeste e dá autógrafos Foto: Reuters

Brasileiro afirmou que a posição em Hungaroring foi a melhor que ele poderia alcançar

Depois de duas provas em dois finais de semana consecutivos, a Fórmula 1 entrou em um período de férias. Aproveitando a folga, o brasileiro Felipe Massa retornou ao Brasil e comemorou o fato em seu blog oficial no site da Ferrari.

"É bom estar em casa após os meses mais intensos da minha carreira na Fórmula 1 e, felizmente, eles acabaram com alguns bons resultados", exaltou o piloto de 29 anos. "Estou feliz com a pausa. É bom para os pilotos e para os mecânicos poderem descansar".

Em sexto na classificação do Mundial e vindo de um segundo lugar na Alemanha e um quarto na Hungria, o brasileiro afirmou que a posição em Hungaroring foi a melhor que ele poderia alcançar.

"Penso assim por diversos motivos: a velocidade da Red Bull, o fato do circuito não permitir ultrapassagens, e também por ter tido azar em perder a posição para Lewis (Hamilton) nos pit stops", explicou. "A sorte inverteu-se quando Lewis teve um problema com o carro, e eu terminei na posição ''normal'', em quarto".

Massa também ressaltou a importância de ter voltado ao circuito húngaro, um ano depois de sofrer um acidente que poderia ter encerrado sua carreira. Na prova de 2009, uma mola escapou do carro do compatriota Rubens Barrichello e o atingiu no olho.

"Budapeste foi um fim de semana importante para mim. Tive a oportunidade de rever as pessoas do centro médico que fizeram um ótimo trabalho ao me tirar do carro, colocar-me na ambulância e depois no helicóptero", afirmou o vice-campeão mundial em 2008. "Na pista, não pensei nisso quando estava na curva, mas foi bom ver os cartazes dos torcedores com mensagens como ''Bem vindo de volta Felipe''. Foi um gesto legal".

Apesar da recente boa forma da Ferrari, que conquistou 73 pontos nas últimas duas provas, Massa ainda está impressionado com a velocidade da Red Bull. "Na Alemanha, parecia que tínhamos o carro mais rápido e, apenas alguns dias depois, a Red Bull já estava em uma competição diferente dos outros times. Eles quase sempre foram mais rápidos, exceto, talvez, no Bahrein e em Hockenheim", explicou.

"Isso tem muito a ver com a natureza do circuito. Na Alemanha, classificamos quase no mesmo ritmo e na corrida fomos mais velozes, mas na Hungria eles foram 1s2 mais rápidos que nós, o que sugere que eles estiveram abaixo da capacidade em Hockenheim", concluiu.

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